Neste final de semana ocorre o GP de Fórmula 1 do Brasil, no autódromo de Interlagos. Essa região da cidade tem uma historia muito curiosa. Ela foi loteada por uma iniciativa de um engenheiro britânico, chamado Louis Romero Sanson, dono de uma empresa chamada Empresa Imobiliária de Construção Civil Auto-Estradas S.A. (AESA), na década de 20 do século passado.
A motivação do Sanson foi promover um loteamento muito especial na região, e para isso ele contratou nada mais nada menos do que o francês Alfred Agache, que era um dos grandes urbanistas internacionais da época e que naquele momento estava no Rio de Janeiro fazendo uma consultoria.
O Agache projetou e desenhou o bairro, que foi inicialmente chamado de “cidade satélite balneário”, porque a ideia era de fazer um balneário entre as represas Guarapiranga e Billings. O bairro não teria apenas os lotes e as casas, mas também um estádio, equipamentos esportivos e uma igreja. Essa era a ideia inicial do Sanson.
Logo em 1928, foi aberta a Avenida Washington Luis, que deu acesso a Interlagos a partir do Parque do Ibirapuera e viabilizou o empreendimento. Só que veio a crise de 29, logo em em seguida a Revolução de 30 e 32, e o empreendimento foi inviabilizado, os lotes não foram vendidos e ele acabou paralisado.
As obras só foram retomadas nos anos 40, pela própria AESA, quando surgiu a proposta de construir um autódromo de corridas na cidade de São Paulo, já que elas começaram no Rio de Janeiro e só vieram para São Paulo em 36.
As provas começaram a ser disputadas na Avenida Brasil e na primeira edição ocorreram mortes e acidentes. Por isso surgiu a ideia de fazer um autódromo especifico para as corridas, em vez de deixar que elas acontecessem no meio da cidade. Nos anos 40, a própria AESA faz esse autódromo, que começou a receber corridas de automóveis, inicialmente nacionais e depois internacionais.
A região é tão importante para São Paulo que, em 2004, o bairro de Interlagos foi tombado pelo Patrimônio Municipal.
Neste final de semana ocorre o GP de Fórmula 1 do Brasil, no autódromo de Interlagos. Essa região da cidade tem uma historia muito curiosa, que vale ser contada.
Ela foi loteada por uma iniciativa de um engenheiro britânico, o Louis Romero Sanson, dono de uma empresa chamada Empresa Imobiliária de Construção Civil Auto-Estradas S.A. (AESA), na década de 20 do século passado.
A motivação do Sanson foi promover um loteamento muito especial na região, e para isso ele contratou nada mais nada menos do que o francês Alfred Agache, que era um dos grandes urbanistas internacionais da época e que naquele momento estava no Rio de Janeiro fazendo uma consultoria.
O Agache projetou e desenhou o bairro, que foi inicialmente chamado de “cidade satélite balneário”, porque a ideia era fazer um balneário entre as represas Guarapiranga e Billings. O bairro não teria apenas os lotes e as casas, mas também um estádio, equipamentos esportivos e uma igreja. Essa era a ideia inicial do Sanson.
Logo em 1928, foi aberta a Avenida Washington Luis, que deu acesso a Interlagos a partir do Parque do Ibirapuera e viabilizou o empreendimento. Só que veio a crise de 29 e logo depois a Revolução de 30 e 32. O empreendimento foi inviabilizado, os lotes não foram vendidos e ele acabou paralisado.
As obras só foram retomadas nos anos 40, pela própria AESA, quando surgiu a proposta de construir um autódromo de corridas na cidade de São Paulo, já que elas começaram no Rio de Janeiro e só vieram para São Paulo em 1936.
As provas começaram a ser disputadas na Avenida Brasil e, já na primeira edição, ocorreram mortes e acidentes. Por isso surgiu a ideia de fazer um autódromo especifico para as corridas, em vez de deixar que elas acontecessem no meio da cidade. Nos anos 40, a própria AESA faz esse autódromo, que começou a receber corridas de automóveis, inicialmente nacionais e depois internacionais.
Essa região é tão importante para São Paulo que, em 2004, o bairro de Interlagos foi tombado pelo Patrimônio Municipal.