Remoções para as obras da Copa em Porto Alegre: mais do mesmo ou um outro caminho é possível?

A convite das Comissões de Direitos Humanos e de Urbanização, Trasportes e Habitação da Câmara Municipal de Porto Alegre e também do Comitê Popular da Copa – formado por organizações da sociedade civil e movimentos sociais -, estou desde ontem na capital gaúcha, participando de audiências com o poder público, de seminários, e visitando comunidades atingidas pelas obras da Copa do Mundo de 2014.

Ao longo da visita, já me reuni com o prefeito José Fortunati e sua equipe, com a presidência da Câmara, com o governador Tarso Genro e com o Ministério Público Federal para conversar sobre a preparação da cidade para o Mundial.

Além disso, a visita às comunidades tem sido importante para conversar com a população e conhecer mais de perto os impactos das obras.

Abaixo seguem alguns links de matérias divulgadas entre ontem e hoje pela imprensa gaúcha:

ONU fiscaliza comunidades atingidas pelas obras da Copa do Mundo

Para Relatora da ONU, legado da Copa ainda é secundário em Porto Alegre

Relatora da ONU visita locais atingidos por obras da Copa em Porto Alegre

Remoção de moradores da Vila Dique foi irregular, segundo ONU

Um comentário sobre “Remoções para as obras da Copa em Porto Alegre: mais do mesmo ou um outro caminho é possível?

  1. Raquel, vendo o que acontece por Belo Horizonte, a impressão é que será mais do Mesmo – As mesmas obras viárias que parecem apenas priorizar quem usa o carro, onde for possível, remover as famílias pobres e pagar uma indenização que não permite nem dar entrada em um apartamento na região de que as pessoas foram desalojadas – vide a Linha “nada” Verde do aecinho never (Belo Horizonte, MG), onde as pessoas receberam a “fortuna” de R$ 17000,00 para deixarem suas moradias, valor que não permite a compra de um imóvel dentro da capital, assim “jogando” elas pra longe, causando um grande impacto na vida delas.

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