Os moradores do acampamento Olga Benário, no Parque do Engenho, zona sul de São Paulo, foram despejado nesta segunda. Houve conflito com os moradores e muita violência. Mais de quinhentas famílias moravam desde 2007 no local.
As imagens do despejo mostram a urgência de tratarmos a questão de moradia de forma definitiva. São mães com crianças de colo, idosos e trabalhadores que não terão alternativa para onde ir e podem acabar na rua.
É preciso oferecer soluções definitivas de moradia. Isto é obrigação da Prefeitura, do Estado, do poder público, tanto para as famílias que têm renda quanto para as que não tem. Não podemos ficar empurrando o problema de um lado para o outro da cidade.
Querida Raquel, adorei seu blog e já estou utilizando suas informações para enriquecer questões urbanas ainda pouco debatidas.
O Blog, além de útil é super bonito e facil.
Um beijo,
Bia
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O Estadão noticiou que o terreno é ZEIS no Plano Diretor e que é reconhecidamente considerado como subutilizado. A matéria coloca como palavras do defensor:
“No Plano Diretor, ele está cadastrado como Zeis (Zona Especial de Interesse Social), então ele não poderia voltar para a empresa. Temos informação de que está desocupado há 20 anos”, diz o defensor Carlos Henrique Loureiro.
Ver link
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090825/not_imp424056,0.php
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Vou iniciar carreira como como fiscal de obras, concursado, em minha cidade.
Preocupa-me a questão de onde irão morar as pessoas que receberão aviso de despejo.
Ainda não me inteirei dos procedimentos, mas coloco uma questão. Antes do despejo, não seria imprescindível o levantamento REAL, da quantidade de pessoas e espaço necessário para acomodá-las?
Recolhe-se cães e gatos de rua para abrigos mas crianças e idosos podem “morar” na rua?
Nossos governantes (que podem fazer algo) deveriam ter vergonha de tomar o café da manhã, sabendo que há uma criança/idoso (indefesos) passando frio e fome e sabe-se lá mais o que nas ruas. Planejamento. Ação.
Querida Raquel, estamos passando por situação semelhante aqui na cidade de Paraibuna/SP. A cada semana uma casa é derrubada por que perdemos na justiça para a empresa LIGHT que quer reitengração de posse da margem do Rio Paraíba do Sul. Só que 70% da cidade está a volta deste rio. Pagamos IPTU, temos água tratada, Luz, telefone, asfalto, serviço de correio e estamos passando por esta situação nos dias de hoje NOVEMBRO/2009. Precisamos de ajuda, pessoas como vc para sabermos como sair com dignidade, ter um lugar para ir. Por favor nos ajude!!! A defensoria pública está do nosso lado, mas precisamos unir forças e fazer valer os direitos humanos. Que DEUS esteja sempre com vc. Abraços de quem está sofrendo com situação parecida a esta do seu blog. Rosely / Paraibuna/SP