Segundo matéria divulgada ontem pela Folha Online, o governo federal decidiu aumentar o teto do financiamento dos imóveis enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida, medida que revela a explosão dos preços dos imóveis nas cidades brasileiras.
O teto do financiamento nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e do Distrito Federal, por exemplo, passou de R$ 130 mil para R$ 170 mil. De acordo com a reportagem, nas outras capitais do país, o valor subiu de R$ 100 mil para R$ 150 mil.
Essa tendência é preocupante por vários motivos: primeiro, não há evidências de que o aumento da renda dos brasileiros esteja acompanhando o aumento dos preços dos imóveis; nesse cenário, a compra da casa própria para a população de baixa renda ficará cada vez mais inacessível; e, claramente, os subsídios públicos estão indo parar no bolso dos proprietários.
Para ler a matéria da Folha Online, clique aqui.
Raquel, moro no bairro Dona Clara, em Belo Horizonte. Há dois anos – ou mais – vejo o aumento do número de imobiliárias instaladas no bairro e o aumento dos preços dos imóveis. Muitas dessas imobiliárias já abrem com uma faixa assim: “Senhores investidores…” Ou seja, não vendem imóveis para “moradores”, mas para investidores. Além disso, imagino que por meio de contratos de gaveta, não seja difícil para essas empresas obterem financiamentos e subsídios na Caixa em nome de terceiros, que cederão a administração dos imóveis às referidas empresas. Vejo de um modo muito preocupante toda essa inflação dos preços dos imóveis e uma “favelização” dos imóveis para baixa renda. O Governo, ao invés de subir o valor máximo para financiamento por meio do Minha Casa, Minha Vida, deveria estar preocupado com os materiais utilizados nas construções e o tamanho dos imóveis. O Governo tem financiado a perda de privacidade para a população, pois as paredes dos imóveis estão cada vez mais finas e o espaço cada vez menor.
Compartilho da opinião José Cristian…
Realmente, tudo sempre fica pior. Tem sempre gente lucrando mais com o menos da classe mais necessitada.Afinal todos nos gostariasmos de morar em bons lugares, com conforto e privacidade.
Raquel, minha cara.
Cadê a luta pela reforma urbana? Onde estão os movimentos de moradia que não veem que isso é pura especulação imobiliária em que somente os proprietários de terreno é que lucram? E o governo federal, supostamente de esquerda, por que patrocinar essa enorme transferência de renda para os proprietários fundiários urbanos? É o Estado alimentando a bolha especulativa que um dia irá estourar, já que a renda dos trabalhadores não aumenta na mesma proporção. A Irlanda, a Grécia e mesmo os EUA servem de lição, mas para que se preocupar com o futuro, se eles querem é lucrar agora com o endividamento da população, não é mesmo?
Na realidade, toda esta situação é insustentável !!!
É especulação imobiliária na sua forma mais vil e absurda.
O governo deveria garantir o acesso à moradia, inclusive para a classe média que tem tem sido expulsa para as regiões mais periféricas das grandes metrópoles, enquanto incorporadoras enchem os cofres, vendendo cubículos a preços exorbitantes.
A metragem quadrada é cada vez menor, os espaços são cada vez menores (chega a ser risível) e os valores chegam a ser uma ofensa!!! São milhares de Reais pagos para se viver em minúsculos gaveteiros. As cozinhas parecem halls de entrada, os quartos parecem áreas de serviço e as áreas de serviço parecem minúsculos banheiros de serviço. A não ser para quem pode pagar mais de R$ 1.000.000,00.
As pessoas querem pagar para adquirir seu imóvel, mas querem fazê-lo a um preço justo! Querem espaço, qualidade de vida, privacidade.
Será possível que não há formas de se coibir tamanha especulação? É revoltante…
Olá…Tudo bem?
Eu possuo uma dúvida e talvez você possa me ajudar!
Através desta matéria eu verifiquei que o teto do minha casa minha vida aumentou de R$ 150.000,00 para R$170.000,00, entretanto, eu comprei um A.P na planta há 02 anos e naquela época o empreendimento não se enquadrava no programa pelo valor do A.P.
Com este aumento eu conseguiria adquirir o benefício mesmo não estando desde o inicio no programa? O A.P deverá estar dentro deste valor com a valorização!
Abraços…..
MORO NA CIDADE DE BARRINHA /SÃO PAULO .
OS TERRENOS DA CIDADE ONDE EU MORO É DE 55.000.00 Á 80.000.00 E O LIMITE DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA PARA NOSSA CIDADE É MUITO POUCO É DE 80.000.00 NÃO DA PRA COMPAR UMA CASA NESSE VALOR AS CASAS ESTÃO 110.000.00 Á 150.000.00 GOSTARIA DE SABR PARA QUEM MANDO EMAIL PARA PEDIR QUE ANALISE O VALOE ESTIPULADO PARA NOSSA CIDADE SENDO QUE SERTÃOZINHO E RIBEIRÃO PRETO O VALOR É MAIOR.
eu concordo que os imóveis estão ficando cada vez mais pequenos , e materias de baixa qualidade são usados , depois que a gente compra a casa , ela começa rachar , ai a caixa economica tira o dela da reta né , ninguem se responsabiliza mais por nada , na ultima vistoria da minha casa , o engenheiro me disse que jamais dveria fazer edicula que isso e inaceitavel pela caixa, deveriam ficar felizes por valorizar a minha casa , e não ficar colocando dedo no meio .
Olá querida Raquel.
Gostaria de esclarecer uma dúvida .
Eu e meu esposo fomos numa imobiliária representante da Caixa, e ele nos aconselhou a esperar um pouquinho mais, pois as regras do financimanto mudarão.
O salário, a renda bruta do meu marido ultrapassa o do Minha casa minha vida, então pagaríamos muito caro da prestação.
Segundo o corretor, compensa esperar um pouco mais. E que esta semana mesma já passa avaler.
Mas é mesmo verdade isto que ele me disse?
Por favor, me responda. Quando as regras já começam a valer?
Muito obrigada,
Fernanda.