O anel ferroviário de São Paulo, que era uma obra do PAC prometida para 2010, ou seja, ano que vem, saiu da agenda do governo.
O chamado ferroanel era uma das obras previstas de investimento no modal ferroviário do PAC. O problema é que o Governo Federal não conseguiu entrar em um acordo com o Governo do Estado em relação ao traçado. Há várias hipóteses, e o Governo Federal estava apostando em fazer um tramo ao norte, tirando a carga dos trilhos onde está hoje.
Em São Paulo a carga compartilha os trilhos com os passageiros, o que gera um conflito, pois a CPTM está investindo em melhorar o transporte de passageiros, mas para isso é preciso tirar fora a carga. O ferroanel iria suavizar o transporte ferroviário e, a longo prazo, poderia também funcionar como uma alternativa à própria Marginal Tietê.
O problema é que o Governo do Estado não quer o tramo norte, porque ele iria levar a carga para o Rio de Janeiro, e não para Santos, onde interessa a ele que a carga chegue e saia.
O governo estadual propôs duas alternativas. Uma é continuar compartilhando o trilho, mas nem as concessionárias do transporte de carga e nem mesmo CPTM querem que isso aconteça.
A outra é fazer obras mirabolantes, como construir um túnel subterrâneo para o transporte de cargas, o chamado mergulhão, dentro de São Paulo. É uma proposta muito mais cara do que fazer um ferroanel por fora da região metropolitana, sem atravessá-la, tirando o compartilhamento de trilhos com a CPTM.
Moral da história: não se chega a um acordo sobre qual é o melhor projeto e São Paulo vai ficar sem ferroanel, agravando o já gravíssimo problema de transporte de passageiros e de cargas na cidade.
O problema é que, evidentemente, há disputas internas até dentro do governo estadual. O setor de transporte metropolitano de passageiros está rezando para que saia um ferroanel, para poder investir mais rapidamente e melhor na melhoria do sistema de transporte sob trilhos.
Mas há também interesses muito poderosos em relação ao destino dessas cargas e tudo que gira em torno do Porto de Santos. No meio do rolo, ainda têm as concessionárias de transporte ferroviário de carga. Isso não foi equacionado, e ao não ser acabou gerando uma paralisação.
Acho que a construção do ferroanel deveria ser prioridade zero, aliás, prioridade menos mil para a Região Metropolitana de São Paulo. É preciso construir uma alternativa ferroviária de carga, já que o investimento no modal ferroviário é absolutamente fundamental para a gente cair fora da dependência da rodovia.
Um lindo restaurante ferroviario pode ser construido para alimentar a todos os amantes deste meio de transportes bem como um local turisticos com coulver musical da ferrosom juntamente com videos ao vivo a serem colocados deste meio entre oito vagões em forma quadriculada onde o meio é o salão dos almoços e jantares das estrelas que aparecerem com filmes dos tipos escolhidos pela equipe de socio cultural ferrovitminico para nossa saude com prazer é mais uma ideia de mais um local dos pares ordenados da cidade de são paulo e grande são paulo.
Se não foi aprovado ainda ou quado vai estar pronto eu não sei e não quero saber só quero saber se vai ter “Ingles com música” dentro desta viagem e filmagem do turismo escolar traduzindo a música da semana pra o brasil e o mundo assistir os professores do brasil traduzindo as musicas estrangeiras e letrando as nacionais brasileiras em outro som e ritmo isso sim eu quero saber no rodoanel e no ferroanel e no rio de janeiro o metroanel o ciclistico e o embarcador, um abraço.
É dificil criar uma ideia não é facil é como olhar o ventilador da sua sala e imaginar capas pra as pás para se tormar mais facil tirar e lavar com uma buchinha com detergente e pronto então alguem algum tempo atraz inventou a casa ambulante quero dizer o “TRAILLER” então fantastica ideia uma casa sobre rodas então um local chamada ferroson ou restaurantes dos ferroviarios sera dificil eu acho que dificil é o dinheiro mas as veses tem muita gente com muito dinheiro mas não chegam as ideias então pra mim é Deus quem da a ideia mas de 10 abençoado por ele só um voltou pra agradeçer.
GOSTEI DA REPORTAGEM POREM ACHO QUE DEVERIA DE CONTER EM ANEXO OS MAPAS DOS LUGARES ONDE SERÃO CONSTRUIDOS.
A construção do Ferroanel em conjunto com o Rodoanel é a forma mais racional, rápida e econômica, e deveria ser fundamental para o Plano Diretor de qualquer grande metrópole, pois há razões muito bem fundamentadas para tal afirmação.
O Ferroanel de São Paulo – que vem se arrastando há anos, embora esta seja uma obra de grande importância para São Paulo e para o país pode receber um grande impulso, se os governos federal e estadual, responsáveis por ela, chegarem a um acordo sobre uma proposta feita por este último. São Paulo se dispõe a elaborar o projeto executivo e a cuidar do licenciamento ambiental do Tramo Norte, entre Jundiaí e Itaquaquecetuba, ao custo estimado de R$ 15 milhões.
Deve ser ressaltada também a grande importância de uma ligação rodo ferroviária entre Parelheiros e Itanhaém para cargas e passageiros, o que poderá levar a presidenta Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin a acertarem em princípio a sua construção conjunta, deveria ser suficiente para fazer ambos dar novos passos nessa direção.
São patentes as dificuldades que a ausência do Ferroanel cria para o transporte de carga em direção ao Porto de Santos e de passageiros na região metropolitana de São Paulo geram o maior gargalo ferroviário do país. Hoje os trens de carga que se destinam àquele porto têm de utilizar linhas concomitantes com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que passam pela região central da capital. A concessionária que faz esse transporte só pode operar em períodos restritos, o que diminui sua eficiência e aumenta seu custo.
E a situação é agravada, porque, para aumentar sua capacidade de transporte de passageiros, a CPTM deseja diminuir o intervalo entre os seus trens. Suas razões para isso são técnicas, porque o sistema de transporte coletivo da Grande São Paulo, do qual ela é uma das responsáveis, já ultrapassou em muito o limite de sua capacidade e o número de passageiros continua aumentando. Se ela adotar aquele medida, haverá redução ainda maior da circulação dos trens de carga.
Só o Ferroanel, a começar pelo Tramo Norte, que tem de longe o maior potencial de transporte, poderá resolver o problema. Hoje, dos cerca de 2,5 milhões de contêineres que chegam anualmente ao Porto de Santos, apenas uma quantidade irrelevante 100 mil é despachada por trem, um meio de transporte mais rápido e econômico do que os caminhões. Com o Ferroanel, estima-se que o volume que por ele circulará chegue acima de um milhão de contêineres. Os benefícios para os setores mais diretamente ligados a essa atividade – produtores e transportadores – e para a economia do País como um todo serão enormes.
Ganhará também a capital e o litoral paulista, dos quais deixarão de circular cerca de 5 mil caminhões por dia, um alívio considerável para seu trânsito sempre congestionado.
Deveriam os responsáveis pelos governos federal e estadual a deixar de lado divergências políticas. Já passou da hora para que eles aproveitarem a ocasião para demonstrar que são capazes de colocar o interesse público acima de suas ambições políticas.